Os indígenas deram nomes muito sugestivos
para os beija-flores, que descreviam com perfeição
esses pássaros encantadores:
Para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”,
nome que significa “área resplandecente”.
Os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja,
“pássaros cintilantes”.
Já para os índios guaranis, os beija-flores eram
os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam,
junto à flor, com sua luz e esplendor”.
Seu enorme coração, que representa de19 a 22%
do peso total do corpo, facilita
a rápida circulação do sangue.
Num único dia, eles são capazes de ingerir,
em substâncias nutritivas, até 8 vezes
o peso do seu corpo.
Alguns beija-flores desenvolvem velocidades médias
que vão de 30 a 70 Km por hora e a vibração
das asas pode atingir 50 a 70 batidas por segundo.
São as únicas aves que conseguem ficar literalmente
paradas no ar, decolar e aterrissar verticalmente,
e até dar marcha à ré em pleno voo.
O espetacular colorido dos beija-flores origina-se
do fenômeno da refração da luz, através
da microestrutura das penas.
As mudanças de cores, observadas numa mesma ave,
variam de acordo com o ângulo de incidência
da luz solar ou com a movimentação do corpo.
Dizem que Igor Sirkorski, que inventou o helicóptero,
baseou suas idéias na observação contínua
do voo dos beija-flores.
No entanto, o helicóptero não pode voar de cabeça para baixo.
Os beija-flores podem.
Fonte de pesquisa: The Hummingbird Garden,
de Johan Dalgas Frisch e Christian Dalgas Frisch, Editora Dalgas-Ecoltec Ltda.
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